domingo, 7 de dezembro de 2025

HOMENAGEM A NOSSOS ÍDOLOS.

ONTEM, HOJE E AMANHÃ- UM ÍDOLO ATUAL. 


Um clube de futebol é feito de ídolos do passado, do presente e daqueles que ainda irão surgir. Não importa a divisão, se tem dois anos ou é centenário, se possui um ou milhões de torcedores — um time de futebol tem ídolos que, com suas vidas, suor e sangue, constroem a história desses clubes.

Mas antes de falar sobre um ídolo recente do clube, que fez e faz parte da reconstrução da instituição, vamos entender o que significa a palavra ídolo:

A palavra “ídolo” significa uma pessoa admirada, respeitada ou amada de forma especial, geralmente por suas qualidades, conquistas ou exemplo. Pode ser alguém famoso (como um jogador de futebol, cantor ou ator) ou até alguém próximo (como um pai, professor ou líder).

Certamente, o nosso Victor não é ator nem cantor, mas foi um jogador de futebol que construiu uma carreira de forma digna e que, assim como um pedreiro que levanta uma casa tijolo por tijolo, ajudou a reconstruir um dos mais importantes clubes do país: o São Cristóvão de Futebol e Regatas.

Um cara vitorioso, que jogou por diversos clubes, foi campeão e hoje é fisioterapeuta do “Cricri”. Vamos conhecer um pouco mais sobre sua maravilhosa história.




foto site: " O Gol"


Foto do time de 2024- instagran do clube


O São Cristóvão tem ídolos lendários que ajudaram por anos a escrever a nossa história: Cantuária, Augusto, Picabéia, Sena, Peixinho, Nélio e tantos outros que marcaram gols, deram passes e estiveram presentes nos piores e melhores momentos do clube.
Hoje, vamos conhecer um cara que foi além: alguém que está presente na reconstrução do São Cristóvão. Mas como assim?

É de conhecimento geral que o São Cristóvão teve seu futebol interrompido em 2020, quase fechando as portas. O clube manteve apenas as categorias de base funcionando e ficou três anos sem equipe profissional. Foi então que o presidente Machado, com muito esforço e dedicação — contra tudo e contra todos — decidiu montar uma nova equipe para recolocar o clube no cenário do futebol carioca.

Os Cadetes voltaram pela Série C (quinta divisão) e, logo de cara, foram vice-campeões, garantindo o acesso imediato para a quarta divisão.

A dedicação dos jogadores seria recompensada em seguida: conquistaram a Série B2 (quarta divisão) e subiram para a terceira. Um feito monstruoso para uma equipe que quase fechou as portas. Entre esses guerreiros estava o nosso homenageado: Victor Hugo da Rosa de Oliveira — o Vitinho.

Victor Hugo Rosa de Oliveira, carioca, nasceu no dia 21 de outubro. Começou sua vida profissional no futebol pelo Bonsucesso F.C., onde jogou de 2011 a 2014, destacando-se como um bom jogador. Pelo Leão do Subúrbio, disputou a Copa Rio, o Campeonato Carioca da Primeira e da Segunda Divisões.

Em 2015, transferiu-se para a Portuguesa da Ilha, onde viveu ótimos momentos, disputando campeonatos importantes. Também atuou nos mesmos torneios pela Lusa, tendo seus melhores anos em 2015 e 2016, período em que foi titular com destaque e peça fundamental da equipe. Conquistou a Copa Rio de 2016.

Chegou a jogar pelo Boa Esporte e pelo América-RJ, embora sem muito destaque. Em 2019, foi para o grande rival do Bonsucesso, o Olaria, para a disputa do Carioca da Segunda Divisão, onde foi titular absoluto, atuando na maior parte das partidas.




fonte: Instagran do clube. 

Depois do Olaria, houve um hiato em sua carreira, período em que, segundo os registros disponíveis, ele não atuou profissionalmente, ficando 2020 e 2021 fora dos gramados. Mas 2022 marcou a volta do jogador — e uma volta gloriosa: um período de títulos. Foi contratado por uma equipe nova, recém-criada e ainda pouco conhecida: o Belford Roxo.

O time da Baixada, chamado Sociedade Esportiva Belford Roxo, foi fundado em 2020 e, em pouco tempo, começou a chamar atenção ao lado de equipes como Maricá, Zinzane e Sampaio Corrêa. O Belford Roxo disputou a quinta divisão e a quarta divisão no ano de 2022 e, de forma meteórica, foi vice-campeão da quinta e conquistou a quarta divisão — com Vitinho sempre presente nessa campanha.

Em 2023, começa sua história com o São Cristóvão.

Como sitado lá em cima, o São Cristóvão estava voltando . Era um projeto arriscado para todos que aceitariam o desafio . Vitinho está em um time na terceiria divisão, já tina disputado primeira e segunda, campeão de Copa Rio , porque aceitaria esse desafio ? Mas ele aceitou e isso faria dele um idolo. 

Uma reconstrução nunca é fácil. Pegar um clube praticamente do zero é um grande desafio — e poderia manchar a carreira de qualquer jogador. Mas Vitinho sabia que, se desse certo, estaria eternizado em uma equipe campeã carioca. Para uma volta, foi além do esperado, e ninguém imaginava que naquele dia 06/08/2023, na final da quinta divisão, aqueles jogadores ficariam eternizados — não pela perda do título, mas pelo resgate do São Cristóvão. E a camisa 19 tinha dono: esse dono era Vitinho.

Perdemos a final, sim. Mas os deuses do futebol deixaram claro que o lugar do São Cristóvão não era ali. Pouco depois, ele estaria novamente em campo, com a mesma camisa 19, contra seu ex-clube, para conquistar um troféu que é um dos mais importantes da história recente do clube. Não pelo fato de ser campeão, nem por ser “apenas” a quarta divisão, mas porque aquele troféu significou a volta de um gigante. E Vitinho estava lá.


Em 2024, o jogador — que em uma eleição foi escolhido entre os melhores zagueiros da história do São Cristóvão — participou da terceira divisão e encerrou sua carreira como atleta. E ali começou uma nova fase: a de fisioterapeuta. E ele iniciou justamente no clube que o abraçou e ao qual dedicou uma passagem curta, mas vitoriosa.
Vitinho hoje é fisioterapeuta do clube, um profissional dedicado que cuida não apenas do time principal, mas também da base, que vive um grande momento.

Sem dúvida nenhuma, Vitinho é uma lenda do clube, e esta homenagem é pelos serviços prestados, pela entrega e pela história que escreveu vestindo e representando o São Cristóvão.


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